
Na unidade de recepção, o acúmulo de adolescentes e problemas ocorridos no plantão judiciário – como a ausência de um promotor – e a falta de luz contribuíram para o início da rebelião. “Todos os atendimentos ficaram prejudicados. Então, a unidade, que comporta no máximo 25 a 30 adolescentes, ficou com 50. Superlotada. Some-se esta situação de desconforto a insatisfação dos adolescentes por não terem tido as situações resolvidas ainda no fim de semana, e o resultado foi essa rebelião”, explicou o magistrado.
O juiz considera que a ação na unidade de recepção foi de grandes proporções e informa que a crise no sistema socioeducativo no Estado vem se agravando em 2016. “É mais preocupante é o fato das fugas em uma área tipicamente residencial e comercial. Eu fui comunicado destes fatos por volta de 19h e estava tentando solucionar o problema junto a coordenadora das Medidas Sócio Educativas, Mariana Abreu, quando deu-se início a rebelião”, informou.
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